https://www.parkinsonnet.nl/app/uploads/sites/3/2019/11/diretriz_dp_brasil_versao_final_publicada.pdf Recentes artigos publicados em importantes revistas cientificas reforçam a importância da fisioterapia no tratamento da doença de Parkinson, bem como no auxilio do diagnóstico desta doença. Importante ressaltar que a doença tem sintomas motores e não motores. Os principais sintomas motores são: bradicinesia (dentificação dos movimentos), rigidez, tremor e instabilidade postural. Os não motores são: anosmia, depressão, dor, constipação, entre outros. O tratamento da Doença de Parkinson deve ser individualizado com equipe multidisciplinar onde o exercício e fisioterapia se torna extremamente eficiente para retardo da progressão da doença. O fisioterapeuta deve reconhecer os principais sintomas motores da doença de Parkinson. A interação da equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, educadores físicos, fonoaudiólogos, médicos neurologistas e neurocirurgiões) também é importante para o tratamento, assim, como o participação dos pacientes no tratamento e na educação através das associações de pacientes que fornecem informações de qualidade. Estudos recentes mostram que exercícios de alta intensidade em esteira e bicicleta são extremamente benéficos para doença de Parkinson com melhora da função motora, porém, foram realizados em pacientes recém diagnosticado. Estes estudos mostraram modificação de estrutura e função cerebral. Há evidencia que o exercício tem efeito neuroprotetor e modificador da progressão da doença. Taish Shuam, dança, tenis de mesa, entre outros movimentos, melhoram a condição da doença na fase 2 por ativar produção de Dopamina. Na fase 3 a fisioterapia tem o papel importante na adaptação de atividades e treino específico como melhora de postura, equilíbrio e melhora do freezing da marcha. O congelamento é definido por bloqueio da atividade mesmo que haja intenção de faze-la como andar e através do treinamento das tarefas específicas o paciente consegue melhorar seus movimentos. Além do freezing, pode haver outras alterações da marcha, como velocidade, alteração no tamanho do passo, equilíbrio e risco de queda que pode ter o risco quantificado. Uma das maiores preocupações da fisioterapia é a queda e imobilismo que leva a perda da independência funcional com piora do prognóstico do paciente com doença de Parkinson. O programa de prevenção de quedas não reduz o risco da queda, porém melhora a defesa do paciente para cair. Através de alguns exercícios específicos com melhora de reação de proteção e exercícios de alta complexidade podem melhorar a segurança do paciente. A dupla tarefa motora como andar falando ao telefone, carregando um copo ou outros estímulos, faz com que o paciente melhore o equilíbrio e redução no numero de quedas e severidade dos ferimentos após quedas. Estudo recente mostrou redução de 50% das fraturas de quadril decorrentes de quedas. Além disso, a sarcopenia, ou seja, perda de massa muscular é uma causa de queda e deve ser devidamente avaliada. Restaurar função motora ocorre na fase mais tardia da doença (fase 4) que são aqueles paciente com independência modificada. Se o paciente não tiver restrições que interfiram na atividade do paciente como encurtamento muscular, dor e sarcopenia, a familia e cuidadores começam a fazer parte do tratamento, pois através do treino dessas pessoas, as técnicas de mobilidade serão aplicadas nos pacientes por eles. Nesse momento a bengala e o andador podem ser aplicados. Com a progressão da doença cuidados mais especias como a fonoaudiologia para exercícios respiratórios, deglutição, etc... Nesta hora o cuidador é treinado para aspirar os pacientes. Cada caso tem conduta específica. As adaptações também devem ser feitas em casa, por exemplo, se o paciente tem tendencia à quedas os tapetes devem ser retirados, barras de proteção devem ser instaladas, colheres devem ser adaptados, entre outras. #reabilitando #parkinson