Portuguese Short

O audiolivro Contos Negreiros foi gravado pelo próprio autor a partir do livro de mesmo nome, lançado pela Editora Record, em 2005, vencedor do Prêmio Jabuti 2006. Assim como sua escrita, de personalidade forte, a leitura de Marcelino é marcada por um tom cortante, às vezes se arrastando como uma lamúria, às vezes ressoando entre as paredes como uma bateção de panelas.

O audiolivro Seleta de Fernando Sabino inclui uma seleção de contos e crônicas de Fernando Sabino lidas por Ivam Cabral, que é hoje um dos mais reconhecidos profissionais do teatro brasileiro, onde atua como ator, autor e diretor. Fernando Sabino (1923-2004) é mestre em explorar o viés engraçado de situações do cotidiano, vividas por pessoas comuns.

Quando os antigos eslavos ouviam o trovão, sabiam que era Perun falando com eles; quando andavam pelas montanhas, sabiam que tinham de fazê-lo com muito cuidado, pois estavam no reino das vily, as ninfas da floresta. Quando olhavam para o fogo, ali estava Svarog, a divindade desse elemento.

"Festa" e "Baleia" são dois contos que revelam a profundidade e a sensibilidade de Graciliano Ramos, abordando temas universais como pobreza, lealdade e alienação. Em "Festa", Fabiano e sua família, retirantes nordestinos, vão à festa de Natal na cidade com suas melhores roupas, mas são muito pobres. Fabiano, cansado da caminhada, tira seus sapatos, paletó e gravata, e, ao chegar à igreja, sente-se sobrecarregado pela multidão. Longe da família, ele se perde em um mundo de inimigos imaginários, até adormecer no chão. Enquanto isso, Sinhá Vitória lida com os filhos e a angústia do marido.

EDIÇÃO ESPECIAL. - Três contos totalmente inéditos. - Prefácio da autora trazendo o contexto da produção e trajetória da obra. - Depoimentos de Cidinha da Silva e Conceição Evaristo. - Posfácios de Milena Britto e Luiz Mauricio Azevedo. Ao se debruçar sobre as diferentes manifestações do amor entre mulheres, estas histórias revelam um delicado retrato do mundo sob a perspectiva de protagonistas repletas de nuances e complexidades.

"O Espelho" é um conto filosófico de Machado de Assis que explora a complexidade da identidade humana. A história é narrada por Jacobina, um homem que, em uma conversa com amigos, relata uma experiência extraordinária que vivenciou. Após receber um uniforme militar, Jacobina se isola em uma casa de campo onde, ao se olhar em um espelho, começa a perceber uma mudança inquietante: sua imagem refletida parece perder a substância à medida que sua vida social e exterior se distancia.

Uma das primeiras histórias de Kate Chopin, este conto, publicado em 1892, retrata um pouco da vida e dos hábitos dos moradores da região da Acadiana, na Louisiana (EUA). A história de dois casais se transforma rapidamente durante um baile.

Textos para acalmar tempestades é um livro sobre busca, encontro, perda e renascimento. Recorrendo a citações de grandes nomes da literatura mundial, Fabíola Simões propõe uma jornada de autoconhecimento e aprofundamento no mistério da própria vida, em textos e poemas leves e, ao mesmo tempo, profundos.

Azul Cobalto reúne 12 contos que foram publicados em Portugal: "Lídia", "Calor", "Uriel", "A princesa espanhola", "Com a mão firme e doce", "Raízes", "Laura e Juliana", "Efémera", "Eclipse", "Leonor e Teresa", "Transfert" e "Azul Cobalto". A pedido de Maria Teresa Horta, a obra foi editada no Brasil com o texto original, no português de Portugal, porque a autora discorda do acordo ortográfico assinado entre os países lusófonos. A poetisa, ficcionista e jornalista portuguesa Maria Teresa Horta lança no Brasil Azul Cobalto, livro de contos editado pela editora Oficina Raquel (Rio de Janeiro).

O que aconteceu com nossas esperanças? Na noite após a votação das eleições presidenciais de 2002, o que seria um pacato jantar entre dois casais desanda com a chegada de um estranho. Alguém que carrega histórias nunca superadas e a força de valores do passado que o país procurava se distanciar. Casa Comigo é uma comédia em que o riso se une à densidade, segredos são revelados, surpresas brotam a cada frase de personagens de humor ácido, marca principal dos sobreviventes. Uma trama sobre a esperança de dias melhores, por mais dolorosas que sejam as trilhas para chegar a eles.

Anton Tchekhov (1860 - 1904) é leitura obrigatória não só para quem está ligado ao teatro ou à literatura mas para quem se interessa em observar o ser humano. Às vezes, muito divertido, às vezes, dramático, Tchekhov tece sua prosa com todos os fios da alma humana. Nela cabem toda a grandeza e toda a mesquinhez inerentes ao ser humano.

Neste livro delicado, Denize Barcellos e Cisko Diz nos apresentam um menino que se descobre enquanto descobre seu lugar no mundo, numa aventura de crescimento e transformação. Vitório é um menino sensível, tão sensível que seu mundo o cansava muito – ô lugarzinho cheio de barulhos, tumultos, sujeira... Até que ele resolveu partir para outro planeta, com seu cãozinho e sua plantinha. Mas lá, depois de aprender a se ouvir, cantar, contar histórias e alegrar seus dois parceiros, Vitório começou a perceber que seu planeta era um ótimo lugar para ser melhorado, e então...

Ouça histórias originais de Francisco Azevedo, Chico Felitti, Martha Batalha, Pedro Vasquez, Vinícius Grossos, Edney Silvestre, Simone Campos e muitos outros grandes contadores de histórias de nosso tempo, que compartilham conosco o desejo de dias melhores.

Ouça histórias originais de Francisco Azevedo, Chico Felitti, Martha Batalha, Pedro Vasquez, Vinícius Grossos, Edney Silvestre, Simone Campos e muitos outros grandes contadores de histórias de nosso tempo, que compartilham conosco o desejo de dias melhores.

A Storytel tem a honra de apresentar uma série original para quem está em casa, para quem está lutando, para quem enxerga além. A cada sexta-feira, cinco grandes autores terão suas histórias publicadas em áudio, ficções que trazem esperança e novos horizontes.

A Storytel tem a honra de apresentar uma série original para quem está em casa, para quem está lutando, para quem enxerga além. A cada sexta-feira, cinco grandes autores terão suas histórias publicadas em áudio, ficções que trazem esperança e novos horizontes. Ouça histórias originais de Francisco Azevedo, Chico Felitti, Martha Batalha, Pedro Vasquez, Vinícius Grossos, Edney Silvestre, Simone Campos e muitos outros grandes contadores de histórias de nosso tempo, que compartilham conosco o desejo de dias melhores.

Este livro reúne três contos que atestam a excelência narrativa de Lima Barreto. "A chegada" tem por personagem central o senador Bastos, político ironizado pelo narrador. "Os quatro filhos d'Aymon" segue na crítica à classe política, tendo por enredo a eleição simultânea dos quatro irmãos. Por fim, "Ele e suas ideias" traz a história de um personagem tão visionário quanto incompreendido, com curiosos cenários do Rio de Janeiro daqueles tempos.

Rachaduras elenca 22 contos que falam dos dilemas do desejo em uma sociedade marcada por insatisfações, medos inconscientes, impasses sociais e pela agitação dos acasos cotidianos. Os textos da autora apresentam uma escuta ao mesmo tempo segura e experimental, tendendo ao poético, por meio de uma prosa límpida e permeada de oralidade, própria de uma expressividade inventiva e repleta de meandros significativos.

Coletânea de histórias que se passam em um único dia. Complementar ao livro Volume do Silêncio, pois algumas histórias se repetem nos dois (Chamada, Umbilical, Janelas, Dias raros). Dias raros traz 4 contos inéditos: O último gol, Tecidos, Ali, Um ano a menos. [...] Os contos circulam em uma geografia quase bucólica: casas, portões, quintais, vizinhos, parentes, pais e filhos, mães na cozinha, árvores, silêncio.

"Os contos de João Anzanello Carrascoza já foram apreciados por alguns dos melhores narradores da sua geração: Luiz Ruffato, Cristóvão Tezza e Nelson de Oliveira souberam captar aspectos relevantes da sua obra. Duas palavras recorrem nos seus comentários, e ambas fazem justiça ao modo de compor e ao sentido profundo dos textos de Carrascoza: epifania e encontro, às quais convém acrescer uma terceira, silêncio. O lado de dentro do cotidiano é feito de imagens que vêm de fora.