Episodios

  • #159: Comida, sons, ‘sapos’: já parou para pensar em tudo que você ingere em um ano?
    Jun 30 2025

    "O que eu comi em um ano (e outras reflexões)", da Editora Intrínseca, foi escrito por Stanley Tucci, ator americano de Conclave e outros filmes famosos. Fã de gastronomia como todo bom descendente de italianos, Tucci registrou por 12 meses detalhes de refeições simples a memoráveis, em casa e no exterior, com parentes ou com desconhecidos. Para os leitores, o livro é também um convite a fazer as próprias reflexões. A mais imediata, claro, é: "E eu? O que eu comi neste último ano?". Mas desta podem derivar outras, como: isso tudo que eu comi me fez mais bem ou mais mal? E, aprofundando um pouco mais, o que eu ingeri neste ano além da comida? O que eu pus no meu corpo e na minha cabeça de informações, histórias e até “sapos” e caraminholas? Já pararam para pensar nas toneladas de dados, informações e ruídos que absorvemos nesses tempos de infodemia? De novo: será que tamanha quantidade tem feito mais bem ou mais mal à nossa saúde?

    O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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    9 m
  • #158: Há 100 anos, Einstein ia embora do Brasil: ‘Finalmente livre. Mais morto que vivo’, anotou no diário
    Jun 23 2025

    Em 1925, o cientista visitou a América do Sul e fez duas duas paradas no Rio de Janeiro: uma de poucas horas e outra de seis dias, ao voltar de Argentina e Uruguai. Essa história é contada em um livro detalhado no episódio de hoje.

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    13 m
  • #157: IA chantageou engenheiro por caso extraconjugal: prepare-se para a era da manipulação tecnológica
    Jun 17 2025

    A revolução da inteligência artificial (IA) está ainda engatinhando, mas algumas notícias já são de deixar o cabelo - de humanos - em pé. Uma delas trata do algoritmo da Anthropic que, para evitar ser desligado, invadiu a caixa de e-mail dos desenvolvedores, captou a informação de que um deles estava tendo um caso extraconjugal e - adivinhem - apelou à velha chantagem como último recurso. Tanto os e-mails quanto o caso extraconjugal eram fictícios. O que leva à reflexão sobre a garantia de segurança dada por empresas de tecnologia parecer cada vez mais ilusão.


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    11 m
  • #156: Mulheres que frequentam bares e casas noturnas estão mais seguras desde a criação da lei Não é Não?
    Jun 9 2025

    A lei que ficou conhecida como ‘Não é Não’ existe desde 2023, mas é impossível dizer que mulheres que frequentam bares e casas noturnas estão mais seguras desde então. Nenhum monitoramento foi realizado nos últimos dois anos porque não havia a implementação do protocolo de capacitação de profissionais de estabelecimentos para o enfrentamento ao assédio e à importunação de mulheres em ambientes públicos e privados. A avaliação é da antropóloga Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB), coordenadora do curso de extensão Circuitos Não é Não, lançado em maio. Em entrevista ao Mulheres Reais, Diniz explica que não é o álcool a justificativa para que agressores violentem mulheres. “O álcool é um catalisador de uma situação já instalada de assédio, de violência, de desrespeito às mulheres. Então, os espaços em que circulam o álcool, que chamamos de espaços de lazer, são espaços em que há um catalisador de situações potenciais de violência”, esclarece. Segundo a antropóloga, a lei é um caminho, mas é apenas um instrumento em meio a um fenômeno estrutural, onde a violência está entranhada na sociedade a tal ponto que as mulheres morrem simplesmente por serem mulheres. O Brasil conta com cerca de 1,4 milhão de bares e restaurantes em atividade e com 4,94 milhões de trabalhadores empregados no setor.

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    18 m
  • #155 Tirar uma sesta me salvou por anos após virar mãe. E a ciência explica por que o cochilo funciona
    Jun 2 2025

    Dormir 20 minutos durante o dia pode aumentar estado de alerta por algumas horas e não prejudica o sono à noite. Reportagem do New York Times explica que, quando dormimos a noite toda, passamos por vários “ciclos de sono” de cerca de 90 minutos. Cada um composto por quatro estágios. Situados na fase de sono leve, os cochilos rápidos durante o dia podem ser úteis porque aumentam o estado de alerta, dando a impressão de que você acordou renovada.

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    10 m
  • #154: Ilha Kihnu é último matriarcado da Europa? Documentaristas brasileiros vão até a Estônia descobrir
    May 26 2025

    André Mafra e Mara Carneiro visitam comunidade no Mar Báltico onde homens passam meses longe no mar e mulheres cuidam de todo o resto em terra.

    Conhecida como um dos países mais digitais do mundo, a Estônia tem uma ilha na costa sudoeste de seu território cujo modo de vida destoa do universo de startups e tecnologia. Em Kihnu, no Mar Báltico, centenas de pessoas ainda vivem como no passado, mas com uma particularidade: lá as mulheres cuidam da cultura local, trabalham na terra, tecem roupas tradicionais, criam os filhos e comandam toda a vida cotidiana. Já os homens passam a maior parte do ano fora, pescando ou trabalhando como marinheiros. Tais características suscitaram uma pergunta que se espalhou pela internet: seria a ilha o último matriarcado da Europa?

    Acostumados a viajar o mundo por antigas estruturas matriarcais, os documentaristas brasileiros Mara Carneiro e André Mafra foram até a Estônia responder à questão e contaram o que viram no programa Mulheres Reais, da Rádio Eldorado. A experiência resultou no documentário Kihnu, O Último Matriarcado da Europa, que será lançado no dia 28 de maio, no Cine Marquise, em São Paulo.

    O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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    22 m
  • #153: ‘Hoje se põe na conta da menopausa coisa que não é da menopausa. Como o cansaço’, diz neurocientista
    May 19 2025

    Para Cláudia Feitosa-Santana, mulheres vivem hoje entre dois polos: ou estão sofrendo absurdamente com calorões e outros sintomas e fogem da reposição hormonal que poderia ajudá-las ou nem sabem se vão ter algum sintoma e já aderem à reposição e saem dizendo que “hormônio é vida”: ‘São dois extremos completamente absurdos’


    Até 2030, mais de 1,2 bilhão de mulheres em todo o mundo estarão na menopausa ou na pós-menopausa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar dessa enorme abrangência, o tema ainda desperta muitas dúvidas e controvérsias. E mais: segundo a doutora em Neurociência pela USP e pós-doutora pela Universidade de Chicago, Cláudia Feitosa-Santana, tem se colocado na conta da menopausa muitos problemas que não necessariamente têm a ver com a fase. Como o cansaço. “Isso é completamente sem sentido. Pode até ter um pouquinho de fadiga mental. Mas grande parte desse cansaço não tem absolutamente nada a ver com a menopausa”, afirma.

    Autora do livro Eu controlo como me sinto (Editora Planeta), ela participou do programa Mulheres Reais, na Rádio Eldorado, e disse também ver hoje mulheres em extremos opostos: ou sofrendo sem necessidade por sintomas que poderiam ser tratados com hormônios, como os calorões, ou tomando hormônio sem necessidade.

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    19 m
  • #152: Seu nome também está sob risco de extinção? Cadê bebês Luciana?
    May 12 2025

    Se continuarem em baixa nos cartórios, Luciana e outros nomes dos anos 1970 e 1980 podem seguir o destino de Neusa, Terezinha, Agenor, Oswaldo e tantos que estão desaparecendo no País. A não ser que músicas famosas ou influenciadores cheio de seguidores os resgatem.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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    9 m