Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:

Nas últimas semanas, o ambiente político brasileiro foi tomado pelas discussões de medidas que envolvem a necessidade do governo de cumprir o arcabouço fiscal – ou seja, de que a conta entre despesas e receitas públicas fique de acordo com a regra em 2025.

Mas a verdade é que, muito além das discussões de curto prazo, existe um problema contratado para o futuro. Devemos nos tornar um país cada vez mais endividado ao longo dos próximos anos.

Quais os impactos do desarranjo fiscal para o Brasil?

Entenda também: 

- Inflação europeia na meta, finalmente;

- O que os dados de emprego revelam sobre o ritmo de crescimento dos EUA;

- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.

No minuto 10:22, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, faz um balanço do comportamento dos mercados na primeira metade do ano e coloca em perspectiva todos os assuntos que causaram altos e baixos nos ativos no exterior.

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A economia dos EUA está perdendo temperatura. Diferentes indicadores que acompanham a atividade econômica sugerem que o ritmo de crescimento do PIB caiu pela metade desde o ano passado.

A desaceleração gradual poderia ser sinal de um pouso suave da economia americana, mas para que a aterrisagem seja tranquila, a inflação deveria também esfriar – e é aí que mora o problema.

Como os EUA vão lidar com o quadro de economia mais fraca e inflação acima da meta?

Entenda também:

- Ata do Copom reforça recado de cautela e de Selic em pausa.

No minuto 06:40, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura internacional na equipe econômica do C6 Bank, um panorama das discussões sobre o corte de juros nos Estados Unidos e sobre a nomeação do próximo presidente do Federal Reserve.

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O Banco Central elevou a taxa Selic para 15%, o maior patamar desde 2006.

Com uma taxa tão elevada, é natural questionar quando virá o alívio. Existe uma expectativa entre parte dos agentes de mercado de que a queda de juros poderia ocorrer entre o fim de 2025 e o começo de 2026.

Mas a julgar pela mensagem do BC e pelas expectativas de inflação, é possível que leve mais tempo para que a Selic comece a descer degraus. Como ler o cenário à frente?

Entenda também: 

- Juros em pausa nos EUA e a nova mensagem do Fed;

- No Reino Unido, a flexibilização gradual dos juros continua;

- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.

No minuto 09:50, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, analisa dois fatores que influenciaram os ativos financeiros na última semana: a tensão no Oriente Médio e a decisão de política monetária nos EUA.

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O dólar vive um período de baixa mundo afora. Desde o início de 2025, a moeda americana perdeu 10% do seu valor frente a outras divisas fortes, como euro e iene. É a maior queda para o período desde 1990.

Por trás da desvalorização do dólar está o ambiente de grande incerteza que cerca a economia americana. A imposição de tarifas, a desaceleração do PIB e as mudanças políticas agravaram a percepção de risco de investidores.

Até quando vai a fraqueza do dólar?

Entenda também:

- EUA: tarifas ainda não aparecem na inflação;

- No Brasil, preços melhoram, mas seguem longe da meta;

- Governo brasileiro propõe novas medidas fiscais.

No minuto 05:55, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura internacional na equipe econômica do C6 Bank, analisa como o movimento de queda do dólar se relaciona com os preços de commodities.

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O ciclo demográfico favorável está com tempos contados no Brasil. A população cresce a um ritmo cada vez mais lento, enquanto a proporção de idosos aumenta a passos rápidos.

A questão é como lidar com tal realidade. O sistema previdenciário, já deficitário e dependente de recursos do Tesouro, ficará cada vez mais pressionado, assim como as próprias contas do governo. Como desatar esse nó?

Entenda também: 

- Europa dá pistas sobre o fim do ciclo de cortes de juros;

- Nos EUA, emprego ainda sólido;

- Equipe de economia do C6 Bank é vencedora do Prêmio Broadcast;

- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.

No minuto 09:48, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, analisa a reação do mercado aos últimos indicadores da economia dos EUA.

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A economia brasileira avançou 1,4% no acumulado dos três primeiros meses do ano.

É um resultado bastante positivo, mas de fôlego curto. Isso porque, mesmo que outros setores tenham demonstrado bons números, o principal impulsionador desse desempenho foi a agropecuária, cujo resultado não deve se repetir nos próximos trimestres.

Sem a contribuição do bom resultado do agro, como deve ficar o PIB brasileiro ao fim de 2025?

Entenda também:

- Boas e más notícias para a inflação dos EUA.

No minuto 05:50, a Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil na equipe econômica do C6 Bank, analisa como o avanço da produtividade foi um divisor de águas para o crescimento da agropecuária nos últimos anos.

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Dias atrás, a agência Moody’s rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos. O recado foi: o tamanho e a trajetória da dívida americana inspiram cada vez mais cautela.

O anúncio da Moody’s e a aprovação de um pacote que piora a situação das contas do governo levaram os títulos longos da dívida dos EUA a atingir um dos maiores níveis de juros desde 2007.

É sinal de que os investidores estão preocupados como não ficavam há bastante tempo.

Por que a situação se agravou? E por que o endividamento da maior economia global é um problema também para o resto do mundo?

Entenda também: 

- Um passo atrás no Brexit? Reino Unido negocia com União Europeia;
- Mudanças no IOF e ajuste no Orçamento brasileiro;
- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.

No minuto 10:32, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, fala mais sobre a reação dos investidores ao rebaixamento da nota de crédito americana e ao pacote fiscal aprovado pela Câmara dos Estados Unidos.

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Os Estados Unidos e a China entraram em um acordo para reduzir temporariamente as pesadas tarifas comerciais impostas entre os dois países no último mês.

Com isso, a guerra comercial entre as duas maiores economias globais perdeu temperatura.

Mas a trégua não é prova de que o assunto está resolvido. Além de o entendimento ter um prazo de validade (90 dias), as tarifas negociadas pelos EUA ainda são as mais altas desde 1930.

Quais são as preocupações daqui em diante? E quanto tempo o otimismo pode durar?

Entenda também:

- EUA: Inflação “morna”, mas pior pode estar por vir;

- Economia brasileira forte no primeiro trimestre.

No minuto 05:50, a Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional da equipe econômica do C6 Bank, vai explicar o impacto incerto das tarifas para a inflação e para os bancos centrais mundiais.