
EUA: com poderes ampliados, agentes da polícia anti-imigração de Trump espalham terror
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As revistas semanais francesas analisam o governo Donald Trump sob várias facetas. L’Express traz as ações da polícia de imigração ICE. Criada após o 11 de setembro, a agência opera com poderes ampliados neste segundo mandato Trump.
Os agentes da ICE podem agir mascarados, sem identificação ou uniforme, e não precisam de mandado judicial, inclusive para prisões em escolas, hospitais ou locais de culto. Têm autorização total para se defender de manifestantes.
As táticas da ICE são descritas como "militares" e "agressivas", comparáveis a uma "polícia secreta" que faz pessoas "desaparecerem". A revista cita exemplos de prisões arbitrárias, invasão a um restaurante em San Diego com gás lacrimogêneo e a prisão equivocada de um requerente de asilo guatemalteco, cujo carro teve o vidro quebrado com uma marreta, além da agressão a um jardineiro mexicano, que tem três filhos servindo no exército americano.
A expansão da ICE reflete a prioridade de Trump no combate à imigração. Uma lei fiscal recém-aprovada destinará US$ 170 bilhões à ICE nos próximos quatro anos, tornando-a a maior força policial do país, permitindo duplicar a capacidade dos centros de detenção e contratar 10 mil novos agentes.
"Longe demais"Apesar de 54% dos americanos considerarem que a ICE "vai longe demais", a Suprema Corte, de maioria republicana, tem apoiado a administração.
No entanto, a opinião pública e as mídias sociais têm atuado como contrapoder, com organizações de defesa de migrantes filmando e divulgando prisões.
Já a Nouvel Obs explica em editorial que a Europa se depara com um "enigma Trump" e uma "via estreita" para lidar com seu retorno. Líderes europeus ainda buscam uma estratégia entre a "resistência" e o "acomodamento" para salvar a aliança com Washington.
Em editorial, a revista Le Point argumenta que as novas propostas de Donald Trump para impor tarifas alfandegárias de 25% à Europa, a partir de 1º de agosto, não são meramente uma operação comercial, mas sim um ato de guerra comercial contra a Europa com o objetivo explícito de enfraquecer e, eventualmente, desmantelar a União Europeia.