Neste episódio, exploramos os bastidores da vida em Boa Vista por meio do inventário de Arthur Lago: suas fazendas, o comércio de gado, as dificuldades sanitárias da época e seu papel como promotor público. Uma viagem ao passado por meio dos autos processuais que ajudam a entender a construção da nossa identidade.

Ouça agora no podcast do Centro de Memória e Cultura do TJRR. Disponível nas principais plataformas de áudio.

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Você sabia que, no Brasil, casar nem sempre foi um ato civil?
No episódio de hoje do Autos Falantes, voltamos ao início do século XX para entender como o casamento deixou de ser uma cerimônia exclusivamente religiosa e passou a ser um direito garantido pelo Estado.
Conheça a história de Bento Barbosa e Felícia Xavier, que oficializaram sua união em 1911, em plena Praça Barreto Leite, na antiga Vila de Boa Vista — um casamento que também carrega a memória da luta por cidadania em nosso país.
►Dá o play e vem com a gente descobrir mais sobre essa transformação histórica!

Um empréstimo, uma dívida não paga, um defensor improvisado…
Em 1907, a justiça da Villa de Boa Vista já resolvia conflitos comerciais com base no Código Comercial de 1850.
Conheça esse caso no novo episódio do Autos Falantes!

Neste episódio do Autos Falantes, exploramos um processo de inventário que revela muito mais do que números e bens: ele nos mostra as diferenças na educação de meninos e meninas no início do século XX, a relação entre casamento e capacidade civil da mulher, e as fontes de renda de uma família tradicional da antiga Boa Vista.

Acompanhe a trajetória dos cinco filhos de José Joaquim de Souza e descubra como a justiça cuidava dos interesses dos menores ao longo de duas décadas. Um retrato rico e revelador da sociedade da época.

Já ouviu falar no Juizado de Órfãos?
Em 1920, ele já existia na Vila de Boa Vista e ajudava a garantir os direitos de crianças que herdavam bens!
No novo episódio do Autos Falantes, contamos a história dos irmãos da fazenda Canta Galo e de como uma peste mudou tudo!

Em meio à escassez de produtos nos anos 50, o famoso Bazar das Novidades, de Said Salomão, virou palco de um esquema de desvio de mercadorias. O funcionário Alexandre, influenciado por comerciantes locais, ajudava a escoar cervejas, cigarros e até galinha enlatada para o mercado paralelo. Mas o esquema não durou muito…
Descubra como essa rede foi descoberta e quais foram as consequências para os envolvidos.
Dê o play e mergulhe em mais um capítulo da história de Boa Vista!

Você sabia que o processo mais antigo do nosso Centro de Memória data de 1887!?

Um inventário que revela não só o cotidiano da Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, antes mesmo da criação de Boa Vista, mas também as raízes do Judiciário em nossa região.Leopoldino de Oliveira Franco faleceu sem testamento, deixando quase 500 cabeças de gado e mais de 20 cavalos para serem partilhados.

Quer saber como essa história termina?Aperte o play no nosso novo Autos Falantes e descubra!

Nos anos 70, o comerciante guianense Sukhdeo Jagassar Perssaud ajuizou uma ação de cobrança contra o funcionário Agamenon Fraxe pelo pagamento de um Ford Corcel, verde, ano 1969. Entre depoimentos polêmicos – com testemunhas que afirmavam que “Perssaud era homem de negócio enrolado” – e a ausência do autor na audiência, a fragilidade das provas selou o processo como improcedente, deixando lições sobre negociações e a importância de documentos bem fundamentados.
Curiosidades Históricas:
• A servidora Maria das Dores Brasil, que atuava na época como escrivã, hoje tem seu nome imortalizado na Escola Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Professora Maria das Dores Brasil, criada em 1983 e recentemente reinaugurada em 4 de fevereiro de 2025, no bairro Treze de Setembro, em Boa Vista.
• O advogado Luiz Rosalvo Fin, que defendeu Agamenon Fraxe, também foi homenageado: o Prédio Administrativo Luiz Rosalvo Indrusiak Fin, sede administrativa do Tribunal de Justiça de Roraima, que foi inaugurado em 6 de fevereiro de 2017 e está localizado na Avenida Cap. Ene Garcez, no bairro São Francisco.