Protestos Massivos vs Desfile Militar de Trump: O Choque Autoritário que Está Dividindo os EUA Podcast Por  arte de portada

Protestos Massivos vs Desfile Militar de Trump: O Choque Autoritário que Está Dividindo os EUA

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Nos EUA, o desfile militar de Trump vira espetáculo autoritário e provoca a maior onda de protestos contra Trump desde sua volta ao poder — um choque entre poder e povo que redefine a democracia dos Estados Unidos em 2025. Milhares de manifestantes tomaram as ruas dos Estados Unidos no dia 14 de junho de 2025 para protestar contra o governo de Donald Trump, em um movimento nacional denominado "No Kings Day" (Dia Sem Reis), que ocorreu em todos os 50 estados do país. A data coincidiu com o 79º aniversário de Trump e com um desfile militar grandioso organizado pelo presidente em Washington, D.C., para celebrar os 250 anos do Exército dos EUA.O desfile militar, que contou com cerca de 6.600 soldados, 150 veículos militares e 50 aeronaves, foi o maior evento do tipo na capital americana desde 1991. Segundo dados oficiais, o público presente foi estimado em 200 mil pessoas. O evento teve um custo estimado entre US$ 25 e 45 milhões, incluindo cerca de US$ 16 milhões para reparos nas ruas danificadas pela passagem dos tanques. Trump presidiu a parada, fez um discurso patriótico exaltando a força militar dos EUA e prestou juramento a novos recrutas. Apesar da oficialidade da celebração, o desfile foi amplamente criticado por sua aparência autoritária e por ser visto como uma instrumentalização política das Forças Armadas para reforçar a imagem de Trump como um líder forte. Comparações foram feitas com desfiles militares de regimes autoritários como Coreia do Norte, China e Rússia, especialmente pelo tom grandioso e a personalização do evento em torno do presidente. Nas redes sociais, circularam imagens da escassa presença de público e do próprio Trump aparentando cansaço durante a cerimônia, o que alimentou críticas e ironias.Paralelamente, os protestos "No Kings" ocorreram simultaneamente em mais de 2.000 cidades dos EUA, mobilizando dezenas de milhares de manifestantes. Em grandes centros urbanos como Los Angeles e Nova York, os números chegaram a 30 mil e 50 mil pessoas, respectivamente, totalizando centenas de milhares em todo o país. Os manifestantes expressaram repúdio ao que consideram um autoritarismo crescente, à militarização da democracia e às políticas controversas do governo Trump, especialmente na área de imigração. Cartazes e slogans como "Não aos Reis!", "Sem coroa para o palhaço!" e "O regime fascista de Trump precisa cair agora!" foram comuns. Em algumas cidades, houve detenções e confrontos com a polícia, mas a maioria dos protestos foi pacífica.Essa disparidade e a disputa em torno dos números de participantes refletem uma intensa guerra de narrativa. Trump e seus apoiadores destacaram o desfile como uma demonstração de força e unidade nacional, enquanto os organizadores dos protestos enfatizavam a rejeição ao autoritarismo e à militarização da política, buscando eclipsar a parada militar com um movimento popular massivo e descentralizado. A controvérsia sobre o custo do desfile e o impacto nas ruas de Washington também alimentaram o debate público e a polarização midiática. Assim, números e narrativas se tornaram armas simbólicas na batalha política que expôs as profundas fissuras na sociedade americana.
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